A classe política de Quixadá está praticamente unida em torno da luta pelo curso de medicina neste município do Sertão Central do Estado. Comitivas integradas por políticos, empresários, representantes de classe e outras lideranças locais foram por duas vezes à Brasília conversar com autoridades do Ministério da Saúde e conseguiram resultados muito positivos. O Senador Eunício Oliveira até mesmo solicitou outra audiência, desta vez, com o Ministro da Educação, Renato Janine.
Além de Eunício Oliveira, os quixadaenses também conseguiram mobilizar Tasso Jeireissati, Danilo Forte, Raimundo Gomes de Matos, Odorico Monteiro e outros a defenderem a reivindicação de Quixadá.
No entanto, uma peça fundamental ainda falta entrar na batalha: o Governador Camilo Santana. Na verdade, era de se esperar que não fosse necessário tentar convencer Camilo a entrar em defesa da instalação do curso de medicina na Terra dos Monólitos, já que isto foi promessa de campanha dele. Neste ponto, o governador tem sido uma grande decepção para seus milhares de eleitores quixadaenses e, porque não dizer, até para seus parceiros de partido.
PESO MORTO
Outro fato que tem decepcionado bastante é a evidente incapacidade da Deputada Rachel Marques e do Secretário de Aquicultura e Pesca do Ceará, Osmar Baquit, de trazer Camilo para a luta em prol do interesse quixadaense. Os dois são os políticos mais próximos do governador e, até o momento, não foram capazes de conseguir sequer uma audiência com ele para tratar do tema. Nesta questão, comportam-se como pesos mortos.
Como citado acima, comitivas de Quixadá já conseguiram audiência com um Ministro de Estado, mas o que aparentemente deveria ser bem mais fácil, isto é, conseguir conversar sobre o assunto com o governador do Ceará, tem se mostrado bastante difícil.
Há quem aponte para o fato de que Rachel Marques tem dificuldades para contrapor os interesses do Deputado José Guimarães – que manda no PT do Ceará -, e que deseja o curso para Quixeramobim. Pelo visto, a deputada não deseja pressionar o governador a comprar briga com Guimarães. Isto levanta a questão: o que determina o mandato da parlamentar? Os interesses de seus eleitores ou as prioridades dos líderes do seu partido?
Também há quem afirme que a posição de Rachel – que é apenas suplente no parlamento estadual -, depende muito das determinações do Palácio da Abolição. Contrariar Camilo ou fazê-lo entrar em choque com outros aliados de seu governo não seria, para ela, uma boa maneira de proteger sua cadeira na Assembleia Legislativa. Nos bastidores, até é possível observar algumas cobranças da deputada, porém, no que diz respeito à cobrança pública do governador, a voz de Rachel Marques é inexistente. Isto levanta outra questão: o mandato da deputada é pautado pelos anseios do povo ou pelos interesses pessoais?
No caso de Osmar Baquit, há duas considerações que muitos tem feito. Primeiro, ele é secretário do governo, portanto, está comprometido totalmente com as linhas demarcadas por Camilo. Caso o governador tenha escolhido se dobrar à vontade de Guimarães, Osmar não pode contrapôr a postura do seu chefe sem incorrer no risco de perder a secretaria que lhe foi dada.
Outra questão é a seguinte: na última eleição, Osmar Baquit recebeu muito mais votos em Quixeramobim do que em Quixadá, o que leva aqueles que analisam o cenário a olhar para ele como um político com interesses fincados no vizinho. Obviamente, as mesmas perguntas levantadas sobre o mandato de Rachel Marques também podem ser levantadas sobre o mandato de Osmar Baquit.
OPORTUNIDADE PARA REFLEXÃO
O momento se mostra muito apropriado para que os eleitores de Quixadá façam uma reflexão profunda sobre o comportamento daqueles que ajudaram a eleger. Pessoas que foram rejeitadas nas urnas pelos quixadaenses tem se envolvido muito mais na luta pelos interesses do município do que aquelas que encheram os ouvidos do povo com promessas. Este é um fato que nenhuma paixão partidária é capaz de eclipsar. Se a reflexão levará a mais amadurecimento político, porém, resta esperar para ver.
pq trazer se tem um monte de imbecis que votam no PT – PARTIDO DOS TRAIRAS.
Tenho acompanhado mesmo a distância, o empenho de algumas pessoas em prol di Curso de Medicina para o nosso Quixadá. As tentativas honestas e justas não ficarão em vão. Mas, sinceramente eu não queria me pronunciar, mais eu acredito que essa nós perdemos.Tomara que eu esteja errado.
alguém poderia me relembra o que foi que osmar baquit já fez por nós quixadànse????????????????
Quixadá precisa tomar novos rumos tanto na política quanto na questão de novos empreendimentos, já que a faculdade de medicina, por pura politicagem e jogo de interesses deve mesmo ir para Quixbim, mesmo nossa cidade sendo a mais preparada, tendo em vista os dois hospitais já funcionando há muito tempo, por ter mais população, por ter mais acidentes, por ter maior números de óbitos, enfim, por ter sempre mais condição. Quixadá tem que ter cuidado para não faltar água pois com a adutora para Quixbim poderá faltar água em Quixadá e quem irá sofrer será a população principalmente a classe pobre.
– SE QUIXADA, NAO ELEGEM DANILO FORTE, TASSO, AI SIM ESTAVAMOS F—-OS E MAL PAGOS. SE ESTES DEPUTADOS EM QUESTAO FORAM REJEITADOS PELA MAIORIA DOS ELEITORES DO MUNICIPIO, POR QUE CARGAS DÀGUA IRIAM EMPENHAR-SE NUM PROJETO DESTA ENVERGADURA ?, TRAZER UM CURSO DESTE PESO PARA QUIXADA, COMO SE DIZ NO POPULAR, E BRIGA DE CACHORRO GRANDE !