A empresa de segurança privada e de transportes de valores Corpvs esclareceu, nesta sexta-feira, 20, ao jornalista Fernando Ribeiro, que não tem veracidade a informação segundo a qual , o carro-forte assaltado na CE 060, entre Quixadá e Quixeramobim, estava transportando a quantia de R$ 12 milhões.
De acordo com o jornalista, o diretor da Corpvs, Eginaldo Oliveira, disse que o veículo alvo do ataque dos criminosos na tarde do dia 28 de outubro, transportava, na verdade, a quantia de R$ 1 milhão. O dinheiro era destinado ao abastecimento de valores na agência do Banco do Brasil de Quixeramobim. O blindado saiu de Fortaleza pela manhã e, antes de chegar ao seu destino, foi interceptado por uma quadrilha fortemente armada.
De acordo com Eginaldo Oliveira, nenhum carro-forte no Brasil transporta valores acima de R$ 2 milhões, e não há nenhuma cobertura de seguro no País que garanta reparação indenizatória em operação de transporte de valor acima deste montante.
Relembre o caso
Os criminosos interceptaram o carro forte por volta de 11h30, quando foi iniciado um intenso tiroteio. Os bandidos usavam armas de grosso calibre, algumas ponto 50, costumeiramente utilizadas por forças especiais da polícia ou por soldados do exército durante conflitos armados. A quadrilha também usou dinamites para fragilizar o carro-forte e, efetivamente, obrigar os vigilantes a saírem do veículo.
Nenhum vigilante foi morto na ação dos criminosos, embora dois deles tenham sido feitos reféns, levados por certa distâncias sobre o capô de dois veículos como escudos humanos, mas liberados em local e circunstâncias não informadas pela polícia. Já o carro forte, metralhado e bombardeado, ficou quase completamente destruído.
Três inspetores que acompanhavam o Delegado, Emerson Costa, Renato Cosmo e um terceiro que não teve o nome divulgado, também ficaram feridos.
Até o momento ninguém foi preso.