Ilário Marques e Osmar Baquit, adversários de longa data, ensaiam aproximação política com vistas à prefeitura de Quixadá.
O Deputado Estadual Osmar Baquit, atualmente Secretário da Pesca e Aquicultura no governo de Camilo Santana, concedeu entrevista a uma emissora de rádio de Quixadá no início da tarde deste sábado, 02.
Durante a entrevista, o político foi questionado por populares sobre sua possível aliança com o ex-prefeito petista Ilário Marques. Ilário, maior desafeto político do saudoso Aziz Baquit (de feliz memória), ensaia com Osmar Baquit uma aproximação com vistas à prefeitura de Quixadá. Como parte da resposta, Osmar raciocinou: ‘Se Lula se aliou a Collor, porque não posso me aliar ao Ilário?’
Nas redes sociais, muitos questionaram se a conduta de Lula e do PT servem mesmo de padrão para ser aplicado localmente. Ademais, houve quem questionasse a disposição de Osmar Baquit de eleger a política da conveniência, ao modo de Lula, como “padrão de qualidade” a ser aplicado em Quixadá.
Na verdade, há quem entenda a possível aliança como sendo baseada exclusivamente na conveniência, viabilizada pela incapacidade dos dois de superar as circunstâncias impostas pela relação de subserviência ao governo estadual.
falando um pouco da politica local opinião minha acho que nem o dr ilario nem o senhor osmar tem mais projetos para apresenta para seus eleitores os dois bateram em todas as portas não encontraram saida e o unico jeito foi junta se os dois vendo que não tinha mais nem um cartucho o jeito foi se abraça os dois
Aristóteles diz que, o objeto principal da política é criar a amizade entre membros da cidade. Pois o homem é um animal politico. E diz mais, a politica não deveria ser a arte de dominar, mas sim a arte de fazer justiça.
Segundo Toqueville, Em política, a comunhão de ódios é quase sempre a base das amizades. E Winston diz a política é quase tão excitante como a guerra e não menos perigosa. Na guerra a pessoa só pode ser morta uma vez, mas na política diversas vezes.
A realidade é e sempre foi: em política no Brasil sempre imperaram aqueles que tiveram sempre o poder do dinheiro e o domínio de influencias. Neste pais dos coronéis, país dos senhores de engenho, barões do café, e agora dos grandes industriais, grandes empresários e do alto clero, o que vale são as conveniências políticas e de interesses. Não há democracia ampla e irrestrita, isso só quando Jesus voltar para fazer a Justiça e separar o joio do trigo.