Criança menor de 13 anos é apreendida em Quixadá, acusada de participar de crime que chocou o município

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Imagem da internet, meramente ilustrativa.

Um menino menor de 13 anos foi apreendido, nesta semana, pela Polícia Civil de Quixadá, acusado de participar num crime de homicídio que chocou a população do município.

Era madrugada da quinta-feira, dia 26 de maio, quando dois indivíduos armados invadiram a residência do senhor Elizeu Viana Pereira, de 62 anos, localizada na rua Florêncio Lopes, no Centro da cidade. Antes de sair do local levando uma TV, uma bolsa feminina, um celular e algumas jóias, um deles atirou na cabeça do proprietário da residência, matando-o instantaneamente. Pela ousadia e brutalidade, o crime chocou a população de Quixadá e repercutiu em toda a região.

Agora, a Polícia Civil deverá apontar, nos próximos dias, durante inquérito que está sendo concluído, se a criança foi a autora direta do assassinato ou se apenas participou na ação de invasão à propriedade.

O Monólitos Post teve acesso às fotos do menino algemado dentro de uma viatura. Por determinação do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), porém, a identidade do rapazinho ou qualquer outra informação que possa levar à sua identificação, não podem ser divulgadas.

VALE A REFLEXÃO

Que circunstâncias poderiam levar uma criança a desenvolver a capacidade de invadir uma residência e, eventualmente, de até mesmo matar seu proprietário com um tiro de arma de fogo?




Comentários

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  1. A própria sociedade. Aposto que o menor é pobre, e mora em zona periférica da cidade, e muito provavelmente usa drogas e por isso fez o roubo, o fato de matar faz parte para quem já vive num meio tão violento. É preciso as pessoas que tem algo usar a inteligência para chegar a conclusão de que a miséria, a marginalidade um dia pode atingi-las. E responder com violência não resolve. A cidade tem que cuidar de todos, todos os seus habitantes. A polícia e a justiça, como está, continuará enxugando gelo.

    As crianças e jovens da periferia tem que ter esperança de futuro, tem que ter o que fazer e as drogas tem que ser discutidas sem dogmatismo. Temos que admitir que o combate que é feito atualmente não resolve, e que o consumo, provavelmente sempre vai existir, e logo sempre vai ter quem venda. Temos que lutar por políticas públicas e assistência social para os pobres. Temos que exigir escola melhorada e emprego para esse povo, que é o nosso povo.

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