Lei da terceirização pode ser uma geradora de alianças estratégicas

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Vivemos em uma sociedade que pode e tem condições de ser mais autônoma. A Lei da terceirização pode ser inclusive uma geradora de alianças estratégicas, quando pensarmos em uma especificidade.

Se pensarmos em uma atividade fim, que hoje pode ser terceirizada, uma troca de CNPJ, a terceira terá que recolher todos os encargos e será responsável por isto. Porém abre a oportunidade para que as empresas possam negociar : viabilidade x empregabilidade.

Vivemos em uma constante evolução, onde ao longo dos tempos temos que nos adaptar inclusive com o modelo das novas gerações e de seus comportamentos.

Poderá ser negociada horários, flexibilidade, variedade, tempo o que convergirá com a nova geração que se desenvolveu numa época de grandes avanços tecnológicos e prosperidade econômica, e facilidade material, e efetivamente, em ambiente altamente urbanizado, imediatamente após a instauração do domínio da virtualidade como sistema de interação social e midiática, e em parte, no nível das relações de trabalho. Uma geração que tem sede de ação de diversidade.

Eu vejo com um avanço da sociedade e uma necessidade de adaptabilidade, de se criar padrões de conduta, de conexão com o amanhã. Como toda mudança requer cuidado para que não haja abusos e nem distorções.

O tempo passa, a sociedade está em constante mudanças, assim como suas necessidades, precisamos aprender racionalizar a informação, a entendê-la, a percebê-la como uma oportunidade.

A Lei vem regulamentar o que hoje já existe na informalidade, portanto precisamos adéqua-las ao mundo moderno.

Cada vez menos a tendência sinaliza uma decrescente nos vínculos formais, e a sociedade precisa continuar tendo padrões de sobrevivência e vida.

Na carreira, pensando nas gerações que estão chegando percebo como um fator necessário para que eles possam estar no mercado, para as gerações que estão presentes percebo como uma oportunidade de conquistarem autonomia sobre seus resultados, como diversidade de renda, como oportunidade para voltarem ao mercado.

Os tributos, impostos no Brasil ainda são um grande desafio para os empresários.

Entre 30 países com maior carga tributária do mundo, Brasil dá menor retorno à população

“Estudo realizado com os 30 países do mundo com maior carga tributária mundo mostra que o Brasil apresenta o pior desempenho em retorno de serviços públicos à população. A arrecadação de impostos no País atingiu a marca de R$ 1,5 trilhão em 2011 e ultrapassou o patamar de 35,13% em relação ao PIB. Os números são do documento “Estudo sobre Carga Tributária/PIB X IDH”, realizado pelo Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT). Entre os 30 países, a Austrália apresenta o melhor desempenho em termos de retorno à população dos impostos pagos.”

http://www20.opovo.com.br/app/politica/2012/01/24/noticiaspoliticas,2772726/entre-30-paises-com-maior-carga-tributaria-do-mundo-brasil-da-menor-retorno-a-populacao.shtml

30º) Brasil

– Carga tributária sobre o PIB: 35,13%

– IDH: 0,718

– Irbes: 135,83

Se pensarmos em plano de carreira, para o futuro, percebo que teremos que estar cada vez mais qualificados, engajados, comprometidos, voltados a resultado, vistos como referência e em constante aprimoramento, pois como terceiros, microempreendedores, autônomos, só conseguiremos espaço se entregarmos.

Acredito no meu país, desejo que ele cada dia seja melhor, e faria a minha parte todos os dias.


foto Paulo Bareta00029                                              Por Andreia Deisgestora de carreiras, tem mais de 15 mil horas de atendimento e palestras, além de pedagoga, é orientadora vocacional e gestora empresarial pela Fundação Getúlio Vargas.




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