Golpes cibernéticos: saiba como agir quando for vítima

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Os ataques cibernéticos que aconteceram semana passada em mais de 100 países mostram que nem mesmo grandes companhias estão imunes a crimes digitais. Segundo especialistas, o cidadão deve estar com a atenção redobrada ao comprar produtos ou fazer transações financeiras pela internet, já que golpes e fraudes têm se tornado cada vez mais específicos.

O presidente da Comissão de Direito da Tecnologia da Informação da OAB-CE, Renato Torres, comenta que o cidadão deve estar atento à fraude chamada de pishing. “É um ação virtual usada pelos criminosos onde eles se passam por empresas ou organizações – privadas ou públicas – e acabam as passando por essas entidades, via email ou outras formas de contato. O criminoso prepara o e-mail, como se fosse a Caixa Econômica ou até o próprio governo, e quando o usuário abre esse e-mail acha que está recebendo uma comunicação oficial dessas entidades. Nesse e-mail, os criminosos preparam  arquivos maliciosos que se instalam nos sistemas desses usurários e conseguem capturar senhas, cpf da vítima e todos os dados pessoais.”

Outro tipo de golpe que tem se tornado frequente é o da loja falsa. “As lojas falsas da internet são lojas 100% virtuais que às vezes só pelo fato de estar registrado com o domínio .com.br pode passar uma falsa sensação de segurança. No entanto, é bom fazer uma pesquisa superficial para saber o número de reclamação desse site. Às vezes, as pessoas compram nesses sites e não recebem a mercadoria, achando que estão comprando numa loja de referencia, quando na verdade estão sendo enganados”, explica Torres.

O especialista ressalta que as pessoas devem possuir todos os registros das transações e e-mails que chegou a trocar com os criminosos. “É necessário que a pessoa recolha todas as provas e comunique a sites como o ‘reclame aqui’ e posteriormente vá a uma autoridade policial mais próxima (delegacia de defraudações). É importante comunicar publicamente para que outras pessoas não possam cair nesse tipo de armadilha”, conclui Renato Torres. (Com Comunicação OAB-CE)




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