O Presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará concedeu entrevista neste sábado ao programa Sertão Cidadão
Uma informação bastante preocupante para a população foi dada pelo Presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará, Eduardo Aragão, durante entrevista concedida ao programa “Sertão Cidadão” deste sábado (11) pelo Sistema Monólitos de Comunicação. É que segundo o mesmo, por falta de acordo entre a categoria e o Exército, que é responsável pela operação-pipa no Ceará, os caminhões deverão continuar parados por tempo indeterminado, prejudicando quase 1 milhão de cearenses que necessitam deste tipo de abastecimento. A greve teve início na última segunda-feira (06), e ao todo quase 2 mil caminhões estão parados em todo o estado.
As principais reivindicações da categoria é a regularização de alguns pagamentos que estão em atraso, e melhorias nos aparelhos GPIPA, que não registram com precisão todas as carradas de água que são distribuídas nas comunidades rurais.
Em reunião nesta sexta-feira (09) com o Coordenador da Operação Pipa no Ceará, Coronel Claudemir Rangel, os pipeiros apresentaram suas reivindicações ao Exército que ficou de analisá-las e dar um retorno posteriormente, até la os caminhões deverão continuar parados.
No tocante ao município de Quixadá, o Presidente do Sindicato dos Pipeiros do Estado do Ceará, Eduardo Aragão afirmou que não está vendo empenho por parte do prefeito Ilário Marques para solucionar o problema, segundo ele a partir do momento em que a população passa a ser prejudicada, é obrigação de todo gestor procurar apoio de aliados a nível estadual e federal, para que seus munícipes não venham a ser prejudicados.
Com o empasse a respeito da “Operação-pipa” no Ceará, milhares de pessoas estão sendo prejudicadas diariamente, e até mesmo bloqueios de rodovias já estão sendo realizados pela população que cobram uma solução para o problema o mais rápido possível.
