A denúncia de que havia funcionário fantasmas dentro da Prefeitura Municipal de Quixadá, jeito encontrado pelo prefeito afastado por corrupção, Ilário Marques, para garantir apoio dos vereadores da base aliada na votação de projetos a na Câmara, fez com que a atual gestão tomasse algumas medidas para não responder pelos erros cometidos pela administração afastada, evitando descaso do fato.
De acordo com a denúncia veiculada pelos principais veículos de Comunicação do estado, o petista mantinha a base aliada no Legislativo, loteando os cargos da Prefeitura com funcionários que não existem. Cada vereador tinha 50 empregos. Além disso, Ilário estava orientando servidores e prestadores de serviços ligados a ele a se afastarem de suas atividades como funcionário público do município. O gestor afastado disse que para dificultar o trabalho da atual gestão as pessoas ligadas ao prefeito afastado pediam licença do trabalho por motivo de doença.
No caso das licenças, a atual gestão está montando uma equipe de peritos para avaliar os atestados e as condições de saúde das pessoas que pediram o afastamento. Já a Secretaria de Administração, obedecendo a um decreto assinado pelo prefeito João Paulo de Menezes Furtado, recadastrará os servidores públicos municipais titulares de cargo público de provimento efetivo, bem como os comissionados, prestadores de serviços e estagiários da Prefeitura. A ação acontecerá entre os dias 9 a 19 de outubro.
O secretário de Administração, Max Diego Carvalho, informou que o recadastramento é obrigatório e necessário para que à Secretaria Municipal de Administração, órgão responsável pela gestão de Recursos Humanos do município, possa traçar o perfil funcional de cada servidor. Ele alertou anda que o “servidor público municipal que deixar de se recadastrar no prazo estabelecido terá a suspensão do pagamento de seus vencimentos”, disse.
