A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Quixadá, Neiva Esteves, e um grupo de professores ligados ao sindicato, invadiram a sede do Sistema Monólitos de Comunicação na manhã desta terça-feira (19). O grupo ameaçou e ainda tentou intimidar o radialista e comunicador Herley Nunes.
Herley estava no final do seu programa, Jornal Liderança, que apresenta de segunda a sexta, das seis às oito da manhã, quando Neiva acompanhada pelos professores, adentraram no prédio e em seguida tentaram entrar no estúdio sem qualquer autorização, para pedir espaço no programa.
O radialista obedeceu às normas e diretrizes do Sistema de Comunicação, e orientou à presidente do sindicato que a participação nos programas, como o que estava sendo solicitada por Neiva, deveria ser solicitada mediante ofício. Todas as entrevistas nos programas da grade de programação dos veículos do Sistema Monólitos de Comunicação são previamente agendadas, mesmo aquelas onde os entrevistados são convidados das atrações.
Neiva Esteves insistiu e travou uma discussão com Herley Nunes e teria ameaçado e tentado intimidar o comunicador, que finalizou o seu programa mesmo com a forma truculenta de Neiva e sua equipe no estúdio. “Se eles se sentem lesados, tem que ir para a Justiça, e não invadir uma emissora de rádio, querendo intimidar, porque se entraram no estúdio, durante o programa sem autorização, é porque há uma invasão aí. Não é assim que as coisas se resolvem!”, declarou Herley.
O Sistema Monólitos de Comunicação repudia a forma truculenta e desrespeitosa com o profissional e com o ambiente profissional de nossa equipe. O Sindicato, enquanto entidade representativa de uma classe que é responsável pela educação de um município, não pode destoar do princípio pelo qual ele tanto busca, e adotar uma postura violenta e autoritária por meio de sua representante maior. O Sistema Monólitos de Comunicação vai avaliar a postura de Neiva Esteves e do grupo que esteve presente na sede da emissora, junto ao seu setor jurídico para tomar as providências cabíveis.
É inconcebível, uma educadora, representante de uma categoria, tão importante agir dessa forma.
Tudo por causa de dinheiro.