Na última quarta-feira (27), o governo Lula (PT) prometeu anunciar um “corte robusto de gastos” na tentativa de conter o déficit das contas do governo, mas passou a perna em todo mundo, provocando decepção e desânimo. A decepção foi proporcional à escalada da dívida pública. Em apenas vinte meses, ela subiu de 72% para 78% do produto interno bruto (PIB) e o mercado projeta que vai superar 80% no ano que vem. E ainda vem o pior, o pacote anunciado pelo ministro da Fazenda, Fernando Haddad, inclui medidas cruéis como extinguir a isenção tributária para portadores de doenças terminais. A informação foi revelada pelo jornalista Cláudio Humberto.
Segundo a publicação, o governo desapontou quem espera desde a posse do atual presidente a prometida isenção de impostos para quem recebe até R$5 mil mensais: só começa no ano (eleitoral) de 2026. Sobre a isenção dos R$5 mil, Haddad fez a alegação falsa de que será compensado taxando quem ganha mais de R$50 mil. Sem chances. Investidor respeitado, Pedro Cerize disse que o número de assalariados na faixa dos R$50 mil é irrisório, mesmo que a alíquota seja de 100%”.
Em vez de corte de gastos, o governo anunciou apenas mais um pacote tributário, confirmando a recusa de Lula de cortar seus gastos sem limite. O governo tirou da gaveta antigo projeto da Receita esfolando quem já paga muitos impostos. Nada tinha preparado sobre corte de gastos.