O Bispo Emérito de Quixadá, D. Adélio Tomasin, enviou uma carta ao Sistema Monólitos de Comunicação sobre a vinda do Núncio Apostólico a cidade, e, também, sobre a divergência envolvendo membro ligados a igreja Católica.
Na carta D. Adélio enumera 08 ítens onde, segundo ele, seriam afirmação que considera oportunas:
1 – Iniciamente quero deixar bem claro que o Sr. Núncio nunca me pediu alguma declaração, como nem deixou transparecer algum desejo que eu a fizesse. Escrevo, potanto, por minha própria livre e consciente iniciativa.
2 – Aceito, de antemão, toda e qualquer decisão que a Santa Sé achar oportuna para que volte a paz e a concórdia na diocese de Quixadá.
3 – Sempre reproverei e reprovo qualquer divisão em nossa comunidade.
4 – Sempre fui contrário, e serei, a qualquer ação pública ou privada que não respeite a “Verdade e a Caridade”.
5 – O pluralismo dos ideais e a divergência nas ações práticas devem ser enfrentadas no respeito das pessoas, e na “Verdade e Caridade”. Este princípio, evidetemente, vale para todos. A quem é constituído em autoridade e para quem é sujeito a esta autoridade.
6 – Como Bispo Emérito, reconheço em D. Angelo Pignoli o legítimo pastor desta Diocese, prendado de todos os poderes que o Direito Canônico lhe atribui.
7 – A autoridade e os direitos nas atuações concretas não se confundem com a infalibilidade que o Pastor tem quando em plena comunhão com que o Papa e o magistério da Igreja ensinam em matéria de fé e moral. Tal distinção, porém, não significa qualquer ação desrespeitosa à Verdade e a Caridade.
8 – Tendo isso presente, para que ninguém possa acusar-me de causar discórdia e divisão na comunidade cristã, peço que:
a) Não usem meu nome para formação de grupos.
b) Não envolvam minha pessoa em manifestações que, de alguma maneira, atinjam a pessoa do Bispo Diocesano, seja ele quem for.
c) Não ultrapassem os limites evangélicos que exigem “Verdade e Caridade”.
d) Não escolham nunca caminhos que não estejam dentro da natureza hierárquica da Igreja, segundo o que nos ensina o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo no capítulo 18º, versículos 15 a 17 do Evangelho de São Mateus.
D. Adélio termina sua carta pedindo que os fiéis rezem para que Deus ilumine a todos, e que ele não seja motivo de discórdia e divisão.
O Bispo Emérito pede ainda desculpa caso tenha feito algo que prejudicasse a Caridade.
D. Adélio ficará fora da cidade de Quixadá do dia 13 até o dia 26 deste mês, segundo ele, irá a Verona, na Itália, a pedido das Irmãs Pobres Servas da Divina Porvidência, para as celebrações do centenário de fundação da congregação.