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Quem em Quixadá, no sertão central cearense, não lembra do caso das gaiolas fantasmas?

Em 16 de junho de 2.011 o Portal MonólitosPOST realizou uma matéria onde mostrava que a prefeitura de Quixadá, na gestão do ex-prefeito Ilário Marques, teria celebrado um convênio com o Ministério da Pesca e Aqüicultura para criação de Tilápias em cativeiro.

Na época nossa equipe conversou com vários assentados, vários deles ficaram com medo de falar sobre o assunto, porém o morador Jorge Cabral resolveu falar para nossa equipe e disse que até hoje estão esperando chegar o benefício daquela localidade.

Assista a matéria da TV Monólitos, CLIQUE AQUI.

Na reportagem é possível verificar que o vereador Ci, atual vice-prefeito de Quixadá e um dos que tiveram a prisão decretada na Operação Miragem II, foi um dos que denunciaram o caso.

Desta vez o Ministério Público Estadual e o Ministério Público Federal, no último dia 07 de maio, entraram com ação conjunta contra ex-gestores de Quixadá.

Na ação de improbidade administrativa, os órgãos entraram com um pedido de indisponibilidade de bens, de alguns ex-gestores e de algumas entidades.

Segundo a denúncia, até hoje, sete anos após a celebração do convênio, o projeto ainda não foi executado, nem mesmo parcialmente, não obstante o repasse total dos valores do convênio, tanto para implantação das unidades demonstrativas como para a capacitação e treinamento dos beneficiários. Mesmo sendo todos os fornecedores pagos integralmente.

Ainda de acordo com a ação o ex-prefeito de Quixadá, Ilário Marques, seria o responsável pelo processo licitatório, pelo pagamento antecipado de R$ 31.000,00 (trinta e um mil reais) a empresa Roberto Lafayete Ltda., pela contratação ilícita do Instituto Sertão Central, sem licitação, bem como pela facilitação do enriquecimento ilícito do instituto no valor de R$ 101.818,18 (cento e um mil, oitocentos e dezoito reais e dezoito centavos).

Na denúncia o Ministério Público pede a indisponibilidade do bens do ex-prefeito Ilário Marques no valor de R$ 132.818,18 (cento e trinta e dois, oitocentos e dezoito reais e dezoito centavos).

Além dele o ex-prefeito Rômulo Carneiro, que segundo o Ministério Público, quando exerceu o cargo de prefeito municipal, coube parte da gestão do convênio, também teve pedido de bens bloqueados no valor de R$ 40.158,81 (quarenta mil, cento e cinqüenta e oito reais e oitenta e um centavos).

O atual vereador Ereni Lima Tavares, Capitão, que também foi secretário de agricultura, e coube uma parte da gestão do convênio, foi incluído na ação e, na denúncia  os denunciantes pedem o bloqueio de bens no valor de R$ 201.540,63 (duzentos e um mil, quinhentos e quarenta reais e sessenta e três centavos).

Outras pessoas e entidades denunciadas foram o ex-secretário de Agricultura de Quixadá Paulo Pinto Bezerra Júnior, os, na época, presidentes do Instituto Sertão Central Joaquim Neto Cavalcante Barros e Francisco Erasmo Cavalcante Barros, além deles o Instituto Sertão Central e a Cooperativa Cearense de Prestação de Serviços e Assistência Técnica Ltda. – COCEPAT.




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