Prefeituras do Ceará estão quebradas e correm para fechar as contas

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Falta pouco para o fim do ano, mas o espírito natalino ainda deve demorar a dar o ar da graça em Prefeituras do interior do Ceará. Enquanto o resto do Estado já faz planos otimistas para 2014, situação na maioria dos municípios é de crise que beira a falência total – e se reflete em salários atrasados, perda de contratos e demissões em massa. Se a estratégia de gestores costuma ser culpar o governo federal e sair com o pires na mão atrás de maiores repasses, prefeitos também têm culpa pela crise que assola os cofres municipais cearenses.

Levantamento feito pelo jornal O Povo mostrou que, apesar da crescente demanda por maiores repasses do Estado e União, foram poucas as ações de Prefeituras no sentido de conferir independência dos municípios a recursos externos. Com o “patrocínio” cômodo e quase sempre certo do Governo Federal ao lado, administrações acabam deixando de fazer o dever de casa na garantia do equilíbrio nas contas.

Se parece mais fácil, apego aos repasses acaba criando ciclo vicioso, que fragiliza cofres sempre que há quedas na transferência. Apesar de grave, situação não diz respeito a municípios específicos: todo gestor abordado pela reportagem soube elencar diversas Prefeituras “no vermelho” – todas puxadas pela recente redução do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Para analistas, a saída para a crise dos municípios exige mudanças na mentalidade da administração pública. Além da implementação de planejamento nas gestões, Prefeituras ainda precisam de ações – necessárias, porém impopulares com eleitorado – no sentido de ampliar independência do orçamento: seja na adequação da folha de servidores com receitas ou na ampliação na arrecadação própria. Dados coletados apontam, no entanto, quadro que segue hoje no sentido inverso.

EM QUIXADÁ

Em Quixadá, por exemplo, apesar das constantes desculpas dadas pela prefeitura de que os repasses federais haviam diminuído, o Prefeito João Hudson não fez cerimônia ao promover uma farra de contratações durante todo o ano. O inchaço na folha não apenas resultou no atraso de pagamentos, mas também obrigou o executivo a suspender direito de férias, licenças e afins. Pior que isso, praticamente quebrou o IPMQ. Paradoxalmente, o prefeito de Quixadá é campeão no sertão central com gastos supérfluos, tais como diárias. De fato, em vez de choramingo, a situação da prefeitura exige responsabilidade e adaptação.

*Com informações do jornal O Povo




Comentários

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  1. É bom que viajem até Brasilia, para pedir ajuda, pois só lá tem solução para todos os problemas de Quixadá, já que em Brasilia estão todos que tem capacidade de solucionar muitos problemas de Quixadá, em face do Poder, pois aqui não tem quem possa fazer nada, só jogo político, mas quando as verbas vierem com certeza irão ocultar tudo que for de bom, como verbas federais, armazém da CONAB, Transnordestina,projetos federais de educação e saúde e etc, melhoras nas instalações da Faculdade Federal aqui em Quixadá, já que não estão na realidade do lado partido PT, da presidente Dilma…

  2. SE TIVESSE O DOM DA ESCRITA DO NOBRE COLUNISTA, EU ESCREVERIA ESTA MACHETE DA SEGUINTE MANEIRA: ” Prefeituras do Ceará que foram quebradas e correm para fechar as contas”. Quixadá, AINDA NÃO ESTÁ DEVIDO O SACRIFICIO DOS SERVIDORES MENOS FAVORECIDOS.

  3. Enquanto divulgam que a prefeitura está no vermelho, o prefeito João, juntamente com a secretária Bamba viajaram pra Brasília na quarta feira que passou. E tome diária, justamente numa época que era pra ser de contenção de gastos. Eles foram fazer o quê em Brasília?

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