No último sábado, 15, um episódio lamentável publicado pelo Monólitos Post repercutiu muito no Sertão Central cearense. Um homem sofreu agressões de um médico plantonista do Hospital Eudásio Barroso, no município de Quixadá.
No mesmo dia, o repórter Washington Luiz colheu informações de populares e da família do homem agredido dando conta de agressões físicas que teriam sido praticadas pelo médico. Neste domingo, 16, Jaime Arantes, Editor do Monólitos Post, conversou reservadamente com o homem agredido para esclarecer detalhadamente o que, de fato, aconteceu.
O jovem Ricardo Campos procurou o Hospital Eudásio Barroso para socorrer seu tio, cujo nome não será divulgado. Ricardo afirma que seu tio sofre com esquizofrenia e tentou praticar suicídio e, posteriormente, tentou matar membros da família. Tudo isso teria ocorrido ainda no sábado, 16. De acordo com Ricardo Campo, o CAPS estava fechado e a orientação do psiquiatra que trata de seu tio é que, em casos de emergência, a família deveria conduzir o paciente ao Hospital Eudásio Barroso. O transporte do paciente foi feito pelo SAMU e com ajuda da polícia.
Ao chegar ao Eudásio Barroso, a família e o paciente foram recebidos pelo médico plantonista, Dr. Sergio, natural de Fortaleza. De acordo com Ricardo Campos, o atendimento foi realizado fora do consultório, nos corredores do hospital. “Eu estava como acompanhante. O médico pediu que todos se retirassem e que ficasse só uma pessoa. Eu fiquei com o meu tio para explicar a gravidade da situação dele e quais eram os remédios que ele tomava”, disse Ricardo Campos.
“O Dr. Sergio agrediu meu tio, um doente de 56 anos, com palavras duras. Ele mandou meu tio, que não entendia nada, tomar vergonha na cara e deixar de beber cachaça. Eu fiquei calado, impressionado com a grosseria do profissional”, continuou Ricardo. “Pedi que ele deixasse meu tio internado até segunda-feira, porque na segunda-feira o CAPS estaria aberto. Meu tio já ficou internado no Eudásio Barroso outras vezes, mas o Dr. Sergio disse que iria apenas passar soro e outra medicação e que nós fôssemos embora. Eu disse a ele que havia o risco de meu tio tentar se matar ou até mesmo de tentar matar outra pessoa, e que era melhor que ele ficasse internado”, continua Ricardo.
“Quem manda aqui sou eu, e aqui não é lugar de doido. Vou passar soro e depois quero que vocês saiam daqui”, teria dito o profissional médico, de acordo com Ricardo Campos. “Eu ainda insisti que a orientação para meu tio ficar internado era de um psiquiatra, mas o médico simplesmente nos dispensou”, diz o jovem. “Mas doutor, e se ele tentar nos matar ou se tentar suicídio?”, teria perguntado Ricardo, ao que o médico respondeu: “Isso não é problema meu, é problema seu, do seu tio e da sua família. Saiam daqui.”
Inconformado, Ricardo Campos disse ao médico que procuraria a delegacia e que faria um registro de ocorrência por negligência médica. “Nesse momento, o médico ficou muito alterado e partiu para cima de mim. Ele me encostou na parede e disse que se eu fizesse alguma denúncia ele mandaria me matar”, afirma Ricardo.
Ricardo afirma que tentou sair do Hospital, mas no estacionamento foi abordado pelo médico. “Ele partiu pra cima de mim no estacionamento, eu desci da moto para me defender. As enfermeiras, minha tia e alguns populares tentaram segurar o médico, mas ele estava muito alterado”, revela Ricardo.
Ricardo saiu direto para a Delegacia. Ele registrou Boletim de Ocorrência e disse que irá processar o médico e a empresa que o contratou para prestar serviço no Eudásio Barroso. Repórteres da TV Verdes Mares estiveram nesta segunda-feira no Hospital Eudásio Barroso e entrevistaram Ricardo Campos.
O Monólitos Post se coloca à disposição da Direção Geral do Eudásio Barroso e do Médico envolvido para publicar outros esclarecimentos sobre este caso. Até o momento, a Prefeitura de Quixadá não emitiu nenhuma nota sobre o assunto.
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DR.GILMAR BARROS o rapaz agredido fez BO. Ainda duvida dos fatos citados,não saia em defesa, por q o sr não sabe o q acontece naquele matadouro.
O Dr. Gilmar Barros ajudou a contribuir com a certeza da população de que, de fato, um abismo separa a classe médica da população humilde das cidades brasileiras. Não precisa de um acontecimento fantástico ou inusitado para expor o descaso com que são tratados os pacientes nos hospitais públicos, isso com raríssimas exceções.
Caros amigos do Sistema Monólitos de Comunicação, enquanto representante da única entidade representativa de profissionais de saúde de nível superior no Sertão Central, venho por meio desta alertá-los quanto a reportagem ora veiculada:
1º: No apurar de fatos foram ouvidos testemunhas fidedignas sobre tal ameaça realizada pelo profissional médico?
2º: Qual o estado psíquico-emocional do indivíduo na hora dos acontecimentos, o mesmo denominado agora acusador por todos os momentos agiu com sobriedade, educação e respeito para com o profissional de saúde médico?
3º: O profissional médico, doravante denominado ACUSADO já possui eventos outros em sua carreira que caracterizem violência com pacientes e clientes?
4º: Outros profissionais de saúde, a exemplo do médico clínico plantonista, Dr. José Ednilson Silveira Filho que se encontrava no Hospital Dr. Eudásio Barroso corrobora com a opinião e fatos relatados pela reportagem?
5º: A Direção Médica e Administrativa do Hospital Dr. Eudásio Barroso se pronunciou sobre o assunto?
6: O profissional médico ACUSADO fora bastante ouvido pela reportagem do sistema Monólitos.
7º: Não incorramos por acusar injustamente profissionais de saúde haja vista que por nossa formação somos naturalmente defensores da vida e do respeito mútuo, necessitando de Vossas Senhorias maior apreço, como também distância de oportunismos políticos para favorecimento ou desfavorecimento de qualquer corrente, até porque todos sabemos a Família Silveira é exemplarmente representada no campo da saúde também pelo exímio e competente Dr. Ricardo Silveira que também como nós pode ser injustamente acusado.
Agradecemos o espaço de publicação de nossas opiniões.
Dr. Gilmar Barros
Presidente da Associação dos fisioterapeutas do Sertão Central – AFISEC
Esse fato só comprova uma coisa, no hospital do XADÁ, não tem só dipirona, mas tem outro medicamento natural, Peia e muita peia…
SERÁ QUE CURA????
Olha meu povo…se realmente houve isso,o senhor que se diz medico,nao pode exercer a funcao da mesma que citei,se ele esta Ali em um plantao medico ele tem que atender…se ele agrediu esse rapaz,os orgaos responssavel por contratar esse profissional,tem que retira-lo dessa unidade de saude,pos isso nao e medico,e sim!um bandido,cabe as testemunhas tbm se pronuciar pra que Aja justica,o rapaz agiu certo em denucia-lo,e triste esta situacao.