No início da tarde deste sábado, 07, a Polícia Militar registrou mais uma execução no município de Quixadá. Novamente, o episódio violento ocorreu no Bairro Campo Novo, onde outra execução já havia sido registrada no decorrer desta semana.
O crime aconteceu na Rua Reginaldo Lopes, nas proximidades da Escola Abraão Baquit. A vítima foi o jovem Francisco Juniel de Castro, de apenas 22 anos, popularmente conhecido como “Niel”.
De acordo com informações da polícia, Niel havia saído recentemente da cadeia, onde havia cumprido pena conforme o enquadramento do art. 157 do código penal.
Os executores estavam a bordo de uma motocicleta quando abordaram a vítima. Niel ainda tentou correr, mas foi alvejado por quatro disparos que lhe acertaram a cabeça. O jovem tombou nas proximidades da escola citada acima.
A longa demora da perícia forense aumenta ainda mais a angústia de familiares e amigos, que já permanecem por longas horas no local do sinistro, aguardando a liberação do corpo. A equipe forense estaria em outra ocorrência no município de Mombaça.
*Informações do repórter Washington Luiz
Aqui em Quixadá são poucos os que são condenados pela Justiça e que cumprem a pena fielmente, a maioria não assumem o compromisso de se recolher de forma integral na Cadeia Pública local, e são executados no final de semana, quando deveriam estar recolhidos na Cadeia Pública local, depois a maioria das pessoas acusam a Justiça de que fulano ou sicrano deveria estar preso e que a Justiça não está sendo feita, porém devem saber que a fiscalização do cumprimento da pena deve ser feita também por setores da Sejus, que não é órgão da Justiça, mas sim do executivo. Muitas dessas pessoas que criticam a Justiça esquecem que existe a lei dos fora da lei que de uma certa forma parte da sociedade é conivente com certos grupos de criminosos, acabam auxiliando esse grupos acarretando assim no aumento da violência, aliado ao desaparelhamento dos órgãos de defesa da sociedade. Imaginem senhores, com essa campanha reacionária de se transformar o Estado em Estado Mínimo, Estado dominado por grandes grupos empresariais, com a terceirização dos órgãos do Estado, que significa enfraquecimento da sociedade e força para alguns grupos de pessoas que ficam no topo da pirâmide. Já pensaram no que vai dar se houver o tal choque de gestão.
Diante de tantos crimes,tanto há necessidade de mais investigadores como polícia forense pra elucidar tais crimes e já que não tem como mudar o destino dessas pessoas pelo menos dá um esclarecimento aos familiares.