A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Quixadá (SINDSEP), Neiva Esteves, afirmou a editores do Monólitos Post que a prefeitura havia fechado um acordo para enviar à Câmara de Vereadores, junto com o projeto do concurso público, também o projeto que cria o Plano de Cargos e Carreiras (PCC) na gestão municipal.
Na semana passada, porém, apenas o projeto do concurso público foi alvo de primeira votação no plenário da câmara. Neiva qualifica a atitude como “traição”. Para ela, a prefeitura enganou os servidores. Por esse motivo, a sindicalista encabeça movimento que pretende pressionar os parlamentares para que votem contra a aprovação do projeto do concurso público.
Além da acusação de quebra de acordo, Neiva também aponta para uma construção desorganizada e pouco democrática do projeto do concurso público. Para ela, a própria sessão que procedeu pela aprovação do concurso em primeira votação deveria ser anulada. Ela acusa o presidente da câmara, vereador Augusto Cezar, o Duda, de quebrar o regimento interno do parlamento.
Neiva chegou a revelar que a proposta para o concurso votada pelos vereadores foi apenas um rascunho do projeto. Segundo ela, a prefeitura chegou a fazer alterações seguindo recomendações do sindicato, porém, acabou enviando ao parlamento, para votação, o projeto inicial que não levava em consideração as sugestões do sindicato. Ela também classifica isto como “ato de traição aos trabalhadores”.
O OUTRO LADO DA HISTÓRIA
O Monólitos Post ouviu também o outro lado da história. Na noite desta quarta-feira, 15, conversamos com a Secretária de Administração da Prefeitura de Quixadá, Danielle Costa Magalhães Góes, que afirmou que o acordo citado por Neiva Esteves “nunca existiu”.
“Nunca existiu acordo nenhum. A Neiva queria que uma proposta defasada do Plano de Cargos e Carreiras fosse enviado ao plenário da câmara para votação. O que eu disse a ela foi que isto não era uma troca, mas duas coisas diferentes. Uma coisa é o concurso, outra é o PCC, e nós estamos trabalhando para apresentar o PCC. Não posso dizer que será amanhã ou na semana que vêm, mas o prefeito João quer sim colocar isto pra frente”, disse a secretária.
Nossos editores indagaram novamente se o acordo para apresentar o PCC junto com o projeto do concurso realmente não havia existido, ao que Danielle Costa foi enfática: “Nunca existiu”.
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Afinal de contas quem é que estar MENTINDO?
Acho que precisamos desenterrar e colocar em pratica os ensinamentos do saudoso índio Xavante mas Deputado Federal MARIO JURUNA, que fazia gravações de tudo que as autoridade falavam, e quando alguém dizia que não havia dito, ele mostrava a gravação.
Pode até ser que EU esteja colocando minha mão no fogo por quem não conheço a fundo, mas particularmente dou um VOTO DE CONFIANÇA para a presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Quixadá (SINDSEP), NEIVA ESTEVES.
Estive pensando “cá com meus botões”:
– Por que será que a prefeitura não coloca em votação o PLANO DE CARGO E SALÁRIOS dos servidores públicos?
– Qual a dificuldade que existe nisso?
– Será que o servidor público não merece ter uma perspectiva de dias melhores?
– Será que somente uma meia dúzia de NOMEADOS é quem merece ganhar bem e ter uma vida boa?
– Será que os servidores públicos não tem famílias para sustentar?
– Será que os vereadores não respeitam os servidores públicos?
OU SERÁ que a GESTÃO MUNICIPAL pensa que “PCC” significa, “PRIMEIRO COMANDO DA CAPITAL”???? Se fosse esse o significado, eu também seria contra que fosse colocado em pauta para votação.
WANDERLEY BARBOSA