Dos cerca de 9 milhões de cearenses, apenas 25% têm acesso à coleta de esgoto. O número é bem menor que a média nacional, que passa dos 50%. Os números fazem parte de um levantamento feito pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).
O baixo acesso ao saneamento básico aumenta, consequentemente, o número de casos de doenças. A chikungunya, por exemplo, foi a mais comum no estado, com 94 registros no estado em 2017. Zika, diarreia, verminoses e dengue também tiveram ocorrências. Em 115 dos 184 municípios cearenses foram registrados casos de algum tipo de doença relacionada à falta de saneamento, segundo dados do IBGE.
Outro dado que se destaca no estudo é que aponta o investimento por habitante em saneamento básico. No Ceará, a média é de R$ 79,49, o que equivale a 42% da média nacional, que é de pouco mais de R$ 188. Além disso, apenas 46 cidades cearenses possuem política de saneamento.