Um projeto da Universidade Tóquio, no Japão, está utilizando o supercomputador Fugaku para buscar novos tratamentos eficazes para a Covid-19. O projeto simula interações moleculares em massa para identificar compostos que possam combater a infecção causada pelo SARS-CoV-2. A informação foi publicada no site Olhar Digital.
De acordo com a reportagem, um comunicado emitido pela Fujitsu, empresa responsável pela construção do supercomputador junto com o instituto de pesquisa Reiken, apontou que ao utilizar o Fugaku, simulações moleculares para proteínas virais e formulação de compostos inibidores podem ser aceleradas. Isso é vital para esclarecer a complexidade dos estados de ligação e interações entre proteínas virais e compostos inibidores. O objetivo final é descobrir novas drogas terapêuticas contra a doença.
O Fugaku recebeu o título de computador mais rápido do mundo em 2020 após a Top 500, associação que monitora supermáquinas, ter realizado testes com o dispositivo e apontar que ele funciona até 3 vezes mais rápido que o antecessor Summit, da IBM. O supercomputador é capaz de processar 415,5 petaflops por segundo. Isso quer dizer que ele pode calcular quatrilhões de contas por segundo.