Em conversa, presidente e assessor são flagrados tramando para “tirar algo” de fornecedor da Câmara de Quixadá

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Em mais uma matéria do Monólitos Post sobre a decisão da justiça que levou a prisão do presidente da Câmara de Quixadá, Ivan Construções (PT), do genro do prefeito Ilário Marques (PT) e mais cinco pessoas, o site revela que nem mesmo um simples serviço de ar condicionado era realizado sem o recebimento de propina.

De acordo com o magistrado, em uma conversa interceptada entre o presidente da Câmara com seu chefe de gabinete identificado como Almeida, os dois combinam “tirar algo” do fornecedor que prestou serviço no ar condicionado na sede do Legislativo. Na conversa, “Almeida” afirma que falta apenas Ivan assinar para que depois possam “dividir”.

O Monólitos Post apurou que o interlocutor identificado pelo Juiz como “Almeida” trata-se de Almeida Viana, assessor do presidente da câmara, membro do diretório do PT. Ele foi, também, assessor na Companhia Docas do Ceará, na época em que Ilário Marques era diretor financeiro. Além disso, Almeida tem estreita relação de amizade com o prefeito, ele era o secretário de administração quando o gestor foi processado e condenado por improbidade administrativa em um caso de falsificação de documentos dentro da prefeitura municipal de Quixadá. Abaixo você confere o que relatou o Juiz.

 

Na peça, o magistrado deixa claro que “a conversa entre  Ivan Construções e Almeida Viana demonstra a existência de procedimentos licitatório fraudados e, ainda, assevera que depois da conclusão haverá divisão de dinheiro entre os membros da associação criminosa”.

Apesar das evidências na operação “Casa de Palha”, Almeida Viana, até o momento, não é investigado como integrante do suposto “grupo criminoso” que tomou conta e tem forte influência nas decisões do Legislativo e do Executivo de Quixadá.

 




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